quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Antes de começar a pensar em escrever a história do menino Bidth...

O ano 2014. Doze de Junho, abertura da Copa do Mundo e estreia do Brasil na competição. Faltando cerca de 3 horas para o jogo, estava eu na praça da Sé, caminhando para entrar na estação do metrô, quando fui interceptado por cerca de cinco monges tibetanos. Todos tinham aproximadamente sessenta e cinco anos

Um deles estava mais agitado, pois segurava os meus dois braços e começava a falar na língua deles. Como eu não entendia nada, tentei gesticular ou mesmo falar em inglês que eu estava com pressa e precisava assistir o meu esperado jogo. Mas um deles, me disse em inglês, enquanto eu tentava me desvencilhar, que a minha fisionomia era idêntica a do antigo mestre deles que havia falecido. Ainda sem dar muita importância aquela estranha conversa, tentei argumentar que eles estavam enganados, quando ouvi um deles perguntar:
"- When do you was born?"
E respondi:
"- I was born em 1972."
Então o monge me devolveu:
"- Our master died in 1971."

Eu não entendia aonde eles queriam chegar. Estavam querendo me convencer que eu poderia ser a sua reencarnação? Mas, ao mesmo tempo que isso me intrigava, a vontade de ver o Brasil estrear na Copa do Mundo falava mais alto. Eu precisava ver o jogo. Comecei a sair. Mas os monges insistiam. Seguraram mais uma vez o meu braço, pediram o meu e-mail de contato (lima_marco@hotmail.com), pois eles não poderiam me deixar ir sem estabelecer um vínculo com eles. Concordei. Trocamos informações, de contato, segui para o meu jogo e eles seguiram o destino deles. 

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